Bolsa Família “mascara” o desemprego, diz estudo

Um estudo recente lançado pela FGV-Ibre lançou dúvidas sobre a queda do desemprego no Brasil sem que houvesse melhoria na economia.

Os estudiosos observaram que o desemprego estava em queda no final de 2020 início de 2021. Com a chegada da pandemia, a taxa voltou a subir. Logo que a pandemia terminou, a taxa de desemprego voltou a cair, ainda que timidamente, os níveis diminuiram significativamente, pois o país retomou a atividade econômca.

Com o fim do Auxílio Emergencial, a população voltou a busca de emprego fazendo com que a taxa de desemprego caísse, ou seja, era necessário procurar emprego para que fosse possível a manutenção das famílias e dos gastos correntes.

Com o Bolsa Família subindo para R$ 600,00 a procura por emprego diminui, pois o valor, mais os R$ 150,00 por criança compõe, minimamente, as necesidades básicas de uma família, Acontece que as pesquisas apontam dados daqueles que desistiram da busca por emprego (desalentados), que saem das percentagens de desempregados. É como se eles não existissem.   

Esse é, segundo o estudo, o principal motivo das quedas nas taxas de desemprego. Isso preocupa os analistas de mercado porque mascara a real condição da economia brasileira, fazendo com que os agentes econômicos façam previsões pessimistas para o pais para os próximos anos e mantenham os agentes políticos estagnados achando que tudo caminha bem. (Portal do Conesul)