| Naviraí/MS - Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

PF: milícia pagava “suposta mesada” de até R$ 300 mil à delegacia de Rivaldo


Reprodução/Instagram Por: Editorial | 25/03/2024 11:01

Relatório da Polícia Federal (PF) sobre o caso Marielle revela trecho de depoimentos do miliciano Orlando Curicica em que é citada uma suposta rotina do pagamento de propinas para a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, com o objetivo de barrar investigações de assassinatos.

Um dos presos por suspeita de ser mandante da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes é o delegado Rivaldo Barbosa, que teria um esquema criminoso enquanto comandava a Delegacia de Homicídios, segundo a PF.

Curicica narrou que essa delegacia receberia mensalmente entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, além de remessas adicionais, para não investigar execuções relacionadas às milícias no Rio de Janeiro.

Investigações barradas

Curicica também cita outros casos de assassinatos que não foram investigados por causa do pagamento das propinas para a polícia: a morte do presidente da Portela, Marcos Falcon, executado por dois homens encapuzados em setembro de 2016, na Madureira, Zona Oeste do Rio; e o assassinato do contraventor Heylton Carlos Gomes Escafura e da esposa dele, encontrados mortos no Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, em junho de 2016.

Além do delegado Rivaldo, foram presos no domingo (24/3), por suspeita de serem mandantes da morte de Marielle, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio. (Metropoles)




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