| Naviraí/MS - Sábado, 11 de Maio de 2024

Calor nos trópicos, tempestades de neve no hemisfério norte e a diminuição da neve nos polos


O Portal do Conesul explica
Trabalhadores removem neve em frente ao Capitólio estadual de Iowa, em Des Moines / 09/01/2024 REUTERS/Alyssa Pointer Por: Walter Azzolini | 15/01/2024 15:48

O clima global está em constante mutação, apresentando fenômenos aparentemente contraditórios que instigam a curiosidade científica. Enquanto nos trópicos somos impactados por calor intenso, o hemisfério norte vivencia tempestades de neve, e nos polos, a neve parece diminuir. Mas afinal, o que está acontecendo com o clima?

A ciência, porém, ainda não oferece respostas definitivas, mantendo-se em um estado de instabilidade. Algumas vozes argumentam que as ligações entre o aquecimento do Ártico e as ondas de frio estão longe de serem claras. James Screen, professor de ciências climáticas na Universidade de Exeter, ressalta a complexidade em separar a causa do efeito, apesar de invernos frios coincidirem com aquecimentos no Ártico.

Screen destaca que as ondas de frio extremo podem ser explicadas pela variabilidade climática normal. Mesmo que os invernos se tornem mais quentes, a ocorrência de extremos de frio não está descartada. As mudanças climáticas, por sua vez, podem influenciar a intensidade das tempestades de inverno, já que uma atmosfera mais quente retém mais umidade, resultando em chuvas ou neve mais intensas.

Enquanto os cientistas desvendam as complexas ligações entre as mudanças climáticas e os períodos de frio intenso, há um consenso: a tendência é para invernos mais quentes. "Se olharmos para os dados, vemos que, a longo prazo, o aquecimento global está levando a extremos de frio cada vez menos severos", destaca Screen.

É crucial distinguir entre mudanças climáticas, um processo natural e gradual, e o aquecimento global, muitas vezes difundido sem bases científicas. O planeta Terra, constituído principalmente por água, tem nos oceanos seus principais reguladores climáticos. As correntes marinhas, não as áreas urbanas com asfalto e concreto, ditam a temperatura da Terra, enquanto a evaporação dos oceanos alimenta as chuvas que "molham a terra".

Outros fatores como os fenômenos El Niño e La Niña provocam alterações no clima e isso está fora do controle dos climatologistas e suas previsões são incertas e imprevisíveis. É importante lembrar que estamos no final do ciclo quente do sol e, quando terminar nos dois próximos anos, entraremos no ciclo frio do sol, o que poderá diminuir um pouco a temperatura da terra.

Em meio a tantas informações, é imperativo que o cidadão esteja atento para não ser enganado por alarmismos e interesses econômicos que podem obscurecer a compreensão real dos fenômenos climáticos. 




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