Laços Ocultos: vereador e assessora ganharam R$ 2,7 milhões, diz MPE em denúncia contra 17

O Ministério Público Estadual denunciou 17 pessoas na Operação Laços Ocultos, deflagrada para investigar fraudes em licitações e desvios de recursos na Prefeitura Municipal de Amambai

“Enfim, considerando exclusivamente as operações identificadas, resta evidente a corrupção sistêmica via pagamentos e recebimentos de vantagens indevidas dos empresários contratados pela Administração Pública em favor dos servidores públicos corrompidos".

Única foragida na Operação Laços Ocultos, a servidora pública Jucélia Barros teria recebido R$ 287,8 mil, conforme a denúncia. Brito teria repassado R$ 75,7 mil para a responsável pelos contratos da prefeitura.

“As informações que chegaram a este órgão ministerial dão conta que, com o apoio de seus familiares e terceiros, valendo-se também do seu poder político, passou a coordenar uma organização criminosa envolvendo empresas com o intuito de fraudarem licitações públicas no Município de Amambai e em demais cidades do interior de Mato Grosso do Sul, objetivando vantagens ilícitas”, informam, sobre o início das investigações.

O vereador foi preso na Operação Laços Ocultos e ficou detido no Centro de Triagem Anízio Lima, em Campo Grande. O parlamentar sofreu um infarto no presídio e acabou internado na UTI do Hospital da Cassems, na Capital. Poucos dias após o desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, conceder habeas corpus para converter a prisão preventiva em domiciliar, o tucano teve alta hospitalar e foi encaminhado para a residência em Amambai. (ojacare)