Nos últimos seis dias, o Brasil tem acompanhado o drama do risco iminente de ocorrer um afundamento no solo de parte de Maceió devido à acomodação de minas subterrâneas de sal-gema da petroquímica Braskem.
Uma dessas minas, a de número 18, despertou o alerta máximo para a possibilidade de um colapso no dia 29 de novembro e desde então os órgãos estão vigilantes para a possibilidade de uma tragédia na capital alagoana.
A sensação de urgência arrefeceu um pouco no domingo (3/12), com notícias sobre a redução na velocidade de afundamento da mina e relativa estabilização do terreno. Após afundar a velocidades que chegaram a vários centímetros por hora, a mina 18 terminou o fim de semana cedendo 0,3 cm por hora, com acumulado de 1,70 m.
Ainda assim, a situação não está resolvida e a Defesa Civil de Maceió mantém alerta em nível máximo e pede que ninguém se aproxime da região da mina. Centenas de moradores tiveram de ser retirados às pressas de áreas de risco na última semana.
Além disso, famílias realocadas e outras que vivem perto das minas e ainda aguardam uma definição reclamam da lentidão do poder público para oferecer soluções para o drama que já obrigou mais de 50 mil pessoas a se mudar, deixando bairros fantasmas para trás.
O problema, portanto, está longe de acabar ainda que a mina 18 se estabilize. (metropoles)