| Naviraí/MS - Quinta-Feira, 28 de Marco de 2024

CPI aprova quebra de sigilo bancário de Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas


Foto: Divulgação Por: Walter Azzolini | 24/08/2023 13:27

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras aprovou nesta quarta-feira, 23, a quebra de sigilo bancário da apresentadora Tatá Werneck, do ator Cauã Reymond e do jornalista Marcelo Tas. A proposta foi antecipada pelo Estadão.

Os três fizeram propaganda em 2018 e em 2019 para a empresa de criptomoedas Atlas Quantum, suspeita de lesar cerca de 200 mil investidores, numa pirâmide estimada em R$ 7 bilhões.

Tatá Werneck e Cauã Reymond foram convocados a prestarem depoimento no último dia 15 sobre as suspeitas de fraudes envolvendo investimentos com criptomoedas, mas não compareceram à Câmara dos Deputados após habeas corpus considerado incomum escrito pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça.

O requerimento de quebra de sigilo foi apresentado pelo deputado federal Paulo Bilynskyi (PL-SP).

“Solicita-se, ainda, que seja realizada a quebra do sigilo bancário no período de 01/01/2018 a 31/12/2019, com a finalidade de identificar se, após a cessação das atividades pela empresa Atlas Quantum, em agosto de 2019, os investigados receberam qualquer quantia da empresa”, detalhou o parlamentar.

A CPI das Pirâmides Financeiras também autorizou o envio dos contratos feitos pela Atlas com Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas.

O que diz a defesa de Tatá Werneck

Em nota enviada à ISTOÉ, a defesa de Tatá Werneck afirmou que recebeu “com profunda indignação a ordem de quebra de sigilo, pois não praticou crime algum”.

Os advogados Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman explicam que a atriz “apenas participou de campanha publicitária, cinco anos atrás, quando a empresa era considerada sólida em seu mercado”.

“Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Admitir que os artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda – e pelas quais sequer continuem contratados – significaria o fim da publicidade no Brasil”, diz a nota.

A defesa ressalta ainda que Tatá Werneck “jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI”. “A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis”, informa a nota. (Estadão)




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